por Renato Rovai
Não poderia deixar de dar o meu pitaco na eleição municipal de São Paulo. Quando o PMDB fechou acordo com os Demo, disse aos meus amigos petistas que eles deveriam levantar as mãos para os céus. Por dois motivos:
O primeiro motivo, na verdade, até já escrevi neste blogue em um texto de 11 de maio, que referenciava um texto ainda anterior de 15 de agosto de 2007. Sempre achei que o melhor caminho para o PT era a reaproximação com o Bloco de Esquerda. E o PT cogitou abdicar dessa parceria porque imagina que o PMDB poderia lhe render mais dividendos.
O segundo motivo é que nunca achei que essa tese da força do PMDB fosse correta.
O PMDB não é um partido e nunca vai junto para canoa alguma. E no caso de São Paulo, por incrível que pareça, para onde pulam Quércia e sua turma, o peso é tão pesado, que em geral a canoa vira antes de sair do lugar. Está sendo assim com a candidatura Kassab.
Quércia só traz sua rejeição e seus problemas para o candidato que apóia. Em ritmo de futebol da para explica assim:
Kassab comprou caro pelo passe e paga salários altíssimos para um jogador que não pode nem sentar no banco de reservas. Se ficar ali, além de arrumar confusão até com o roupeiro ele atrai vaias da torcida. Para piorar, racha o time, que ganha menos e tem que carregá-lo nas costas.
Ou seja, Quércia afunda qualquer canoa. Quanto mais uma canoa que dá toda pinta de ser furada, como a de Kassab.
Fonte: Blog do Rovai
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