por Luiz Carlos Azenha
PAULO LACERDA: SEGUNDO A VEJA, UM HOMEM DE UM MILHÃO, CENTO E VINTE E UM MIL, DOIS EUROS E NOVE CENTAVOS
Dizem que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, foi grampeado.
A "prova" é uma conversa entre ele e o senador Demóstenes Torres.
Quem grampeou? A Veja não diz. Ou não sabe. Ou sabe e não quer dizer.
Que a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência, o Congresso e a mídia investiguem. Mas não adianta concluir com suposições, ilações ou "pode ser", "parece que", "dizem por aí".
A Veja é aquela revista que abriu espaço para a denúncia -- falsa -- de que autoridades brasileiras tinham contas bancárias no Exterior, do presidente da República ao então diretor-geral da PF, Paulo Lacerda.
A Veja é aquela revista que queria encontrar dinheiro das FARC no PT. Não encontrou.
A Veja é aquela revista que diz que a campanha de Lula recebeu dólares de Cuba. Não provou.
São três acusações gravíssimas, que derrubariam o governo em qualquer país do mundo. Ou desmoralizariam um certo jornalismo marrom, de encomenda, mafioso.
O que devemos cobrar é que, concluída a investigação e identificados os grampeadores, a mídia brasileira dedique o mesmo espaço ao assunto que dedicou até agora a uma suposição. Inclusive se não tiver havido grampo. Ou se o culpado não for "quem interessa" culpar, o diretor da ABIN, Paulo Lacerda. Aquele que Veja se dispôs a denunciar como dono de uma conta bancária -- inexistente -- no Exterior.
O homem que, a acreditar na Veja, tinha 1.121.002,09 em euros no Exterior.
PS: Não precisa mais investigar. A Folha Online já confirmou a existência dos grampos e inclusive sabe onde foram feitos: "NO GABINETE DO PRESIDENTE DO STF, GILMAR MENDES":
Fonte: Vi o Mundo
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