terça-feira, 27 de outubro de 2009

Mais historias da Monarquia Pseudo-parlamentarista do Jardim Botânico

::


por Marco Aurélio Mello, no DoLaDoDeLá


A hegemonia das organizações
, até recentemente, era construída assim: O comitê formulava a tese e os diretores espalhavam as 'verdades'. O que saía nos jornais virava notícia imediatamente no país inteiro (uma onda). A rede de emissoras de rádio, colunistas e jornais associados tratavam de replicar o conteúdo. A esse 'fenomeno' Franklin Martins deu o nome de 'efeito pedra no lago'. Mas de 2004 em diante alguma coisa começou a dar errado nessa estrutura de 'difusão da verdade'. Conforme a economia era irrigada - agora sem políticas clientelistas - as pessoas passaram a adquirir certa autonomia. Pouca, é verdade, mas alguma. A informática e a internet contribuiram muito para criar 'os fiscais' dos 'fiscais convencionais', que é como a mídia tradicional se arvora em chamar-se. Em 2006 o plano foi posto à prova. Eles estavam convictos de que conseguiriam impor seu candidato. Para isso, o projeto político começou um ano antes. Os parlamentares da oposição 'faziam o governo sangrar'. Os colunistas foram orientados e encontrar um 'viés' negativo no noticiário. Por exemplo: Se o país estava vendendo muito computador, era um risco, porque o endividamento da população poderia levar a um enorme calote, o que servia, em contrapartida, para justificar o 'spreed' bancário, que aumenta significativamente os ganhos dos bancos que assim, podem patrocinar os eventos televisivos. Mas o mundo mudou e o plano não deu certo. Para quem sempre teve tudo o quis, perder é difícil. Só que perder faz parte da vida. Simples assim!

Fonte: DoLadoDeLá

::
Share/Save/Bookmark

Nenhum comentário: